sábado, 23 de outubro de 2010

AMARGURA.

Quando a amargura chega
não há concerto
que conserte a alma.


Não importa que digam
que a musica liberta a alma
a amargura destrói tudo.


A amargura destroi e não cauteriza
a dor aberta pelas flechas
                               da vida.


A amargura não se compadece
das lágrimas sentidas
ela corrói as amarras da esperança
lança ao longe as chamas da destruição.


Ela deflora as alças
que seguram o estandarte da alma
sem piedade alguma.


A amargura joga fora tudo que foi construido
                    como alicerce para suportar a dor
                                           a dor do passado e
 expõe ao nú tudo o que nos traz sofrimento.


Triste e lúgubre amargura
tão nua e tão dura,
impiedosa amargura.






ZAURALEYNE ♥♥♥♥♥

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