Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
POEIRAS DO ADEUS
POEIRAS DO ADEUS
Choro, choro sim
Essa dor lasciva Destrói meu coração
Inundando minha alma Com soluços,
Soluços amargos.
Soluços que deixam Sulcos profundos
Em meu rosto Cansado,
Marcas desse amor Destruido.
Choro sim,
Porque minha alma
Tem ainda a poeira
Dos seus pés pesados,
Massacrando
Arrancando de mim o amor
O amor que eu dei para você.
Minha vida virou terra
E essa terra poeira,
Que limpo, limpo e ela não sai
Dói ainda mais.
Esse adeus desesperado
Que tirou de meu peito
A espera que tive por você.
Rasgou fundo minha alma
E fez um lamaçal em meus sentimentos.
Agora tento banir para longe
As poeiras desse adeus
E a dor lasciva da alma que chora.
ZauraLeyne
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