Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
domingo, 10 de março de 2013
MEUS BRAÇOS COMO PRISÃO
MEUS BRAÇOS COMO PRISÃO
Queria fazer de minhas Mãos
Um cobertor ao beija Flor
Mas meus dedos o Aprisionariam,
Então de súbito o Soltei
Deixei ele voar como Sempre voou
Livres entre as Petúnias pelo campo.
Quis ser assim contigo
Fazer de meu corpo teu abrigo
Mas aprisionei-te em meus braços
E sufocado te revoltaste
Indo para longe de meu caminho.
Quis então reparar o erro
Busquei-te em vão pelas estradas.
Muito tempo se passou
Até que finalmente te encontrei
E com o que vi me surpreendi.
Estavas arrasado, aprisionado,
Triste, choroso e cabisbaixo,
Era eu calabouço de tua lástima
E ao me ver balbuciaste -
Que bom que você chegou.
Meu amor ai entendeu
Que a prisão de minhas mãos
Não serviram ao beija flor tão livre,
Mas o aconchego de meu corpo
Era a prisão que precisavas para seres feliz.
Juntei então todos os teus pedaços
Sem promessas com carinho te acolhi,
E hoje vives no calor de meu corpo
Por que entendes que longe não podes viver
E que só na prisão de meus braços és feliz
E nunca mais de mim fugistes.
ZauraLeyne
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário