Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
segunda-feira, 4 de março de 2013
UMA PEDRINHA APENAS
UMA PEDRINHA APENAS
Sou apenas uma Pedrinha
Encurralada e feroz
No meio das vastas
Muralhas gigantes
Encrustradas
Nos arcos da vida,
Que flui languidamente
Sem importar-se
Com o total
Esmagamento que
Provocam
Aprisionando essa
Pedrinha feroz e indefesa,
Que debate-se
Atordoadamente
Mas não se entrega.
Luta, labuta e segue em frente,
Sempre com a certeza
De que muralhas serão
Demolidas e ficarão no chão.
E essa pedrinha angustiada
Tão fortemente amassada
Aprisionada e desgastada
Vai conseguir fuir do nada,
Superando as correntes
Macabras e voltará
Para ser mais uma
Na construção de uma vida
Que feliz fluirá entre campos
De Esperanças,
Essa pedrinha sou eu.
ZauraLeyne
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário