quarta-feira, 2 de junho de 2010

SOLIDÃO.


De que sonhos temos para falar
hoje em nada nos identificamos
nada restou a não ser a saudade
saudades dos momentos que jamais serão os mesmos.


Hoje não existem mais sonhos
a perpétua solidão invade a tarde
a nostalgia vibra a cada toque no ar.


Borboletas esvoaçantes, bailarinas brilhantes
homens cheios de estilo, cochichos nos cantos
solidão de alma inquieta
alegrias chocantes, sorrisos estridentes
cartões despedaçados, cartas, fotos, em chamas ao vento.


Toques na porta que não se abre
coração saltitando mas parecendo fugitivo.
Cigana alma sem moradia
nas estradas caminhadas, paradas
seguidas de encruzilhadas.


Baila, baila corpo voraz
canta o som da solidão
canta a paixão que te devora
e cospe fora o corpo que te seduz.



ZAURALEYNE ♥♥♥♥♥

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