Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
sábado, 25 de dezembro de 2010
NATAL DE CRIANÇA DE RUA.
É natal,
todos cantam alegres
recebem presentes e doces
não percebem a criança triste
que do lado de fora tudo assiste.
É natal,
corta-me o coração
ver a criança maltrapilha
desejando na porta um pedaço de pão
sem ao menos ter a ilusão
de ter nas mãos um doce, um brinquedo
ou fazer parte dessa comemoração.
É natal,
dia festivo para tantos,
porém parece que ninguem nota
a miséria do povo que mora na rua
que nem ao menos pão tem para comer.
É natal,
a criança nem roupa tem
nem casa para se abrigar,
com os olhos faíscando de desejos
se controla e na porta apenas pede pão
quando na verdade o que deseja mesmo
é uma casa, um brinquedo e fazer parte da comemoração.
ZAURALEYNE .....
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