segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VIAGEM DE AMOR.



Amo a primeira estrela que vejo
Olho o infinito como olho dentro de mim mesma,
Quero novamente deitar-me na relva molhada
Me entregar de corpo e alma ao amor
Sem medo de que possa não valer a pena.


O amor não tem que ter sub-refugios
Tem que ser total, invasor,
Como a rosa que cresceu em minha mão
Desfolhou e continuou no meu coração
Sem medos, sem restrições, livre como passaro
                                                                  a voar.


A luz do luar a cobrir meu corpo orvalhado
Úmido, com o gosto do amor
Amor  selvagem, sem regras, na total entrega
Tendo por testemunha a infinita natureza
Este luar cor de prata, tão amigo a balançar ao
                                                       murmúrio do vento


Quero as mesmas fantasias, as mesmas loucuras
Quero caminhar de pés descalços por dentro de
                                                                meu corpo
Quero sentir a força desse grande amor,
Sinto a brisa solicita a  secar as gotas de suor de
                                                                  meu corpo
Sinto o perfume desse amor.


Atrevo-me a viajar ao fundo de mim mesma
Tenho a intensidade do primeiro encontro
Vejo um cálice cheiode carinhos tragados pelo amor
E feito tapete no chão as pétalas de rosa a convidar meu
            corpo a repousar a ansiedade desse desvairado amor.




ZAURALEYNE

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