sexta-feira, 23 de março de 2012

PRELÚDIO DO ANOITECER.


Vai-se a tarde pueril
Versus mil se fazem em teu nome,
Vem a noite gigantesca
Encobrir amores desventurados.




Vai a tarde, põe-se o sol calmamente
A noite aconchega-se de mansinho
Lançando seus negros raios
Encobrindo tantos segredos guardados.




Vai, tarde mansa e preguiçosa
Teu espaço já não é teu
Encobre teu sol reluzente e quente
Porque vem a noite com a lua resplandescente.                                                                 




Vai-se a tarde, lança seus últimos raios
Ilumina ainda montanhas douradas,
Porque a negra escuridão da noite parda
Não tarda a encobrir tantos amantes.




Vai tarde, leva contigo a luz do dia
Amanhece amanhã iluminando rostos cansados,
Rostos rasgados pela escuridão da noite
Noite que rouba teu espaço para acalento de tantos amores.








ZAURALEYNE . . . . .





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