Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
FURIA DO AMOR.
Jogo intelectual de sentimentos voluptuosos
crescem dentro de mim, apoderando-se.
Aproximo-me trêmula e feliz
soluço como a chuva que cai tirando máscaras.
Amanhecer confortante
lábios murmurantes em palavras desconexas.
Tempestades passageiras, liberdades verdadeiras
amores reprimidos partes de mim sobre mim.
Aconchego de ilusões,
vejo pássaros sobrevoando
seus cantos superiores
sou mulher, sou tua.
Estrelas descem, formam divino tapete
sou cercada do perfume silvestre das flores
grama agreste crescida
oferecendo-se ao meu descansar.
Em prantos de amor me consolo
também na suave brisa que ronda meu corpo inerte.
É tudo poesia neste amor
amor que docemente rasga minha alma.
Árvores frondosas estendem seus galhos
buscam algo além da realização
da realização que tenho em mãos
buscam muito mais no além.
Emoções cheias de razão no abraço
no abraço a desabrochar
como se mil sementes estivessem a me esperar
e nosso amor concretizar.
Docemente no plácido luar me entrego
sabores estranhos e tão conhecidos.
Escuto dentro de mim rasgando descontroladamente
as batidas do meu coração.
Meu coração bate em fúria
como a fúria do mar procurando mais lugar
e nas rochas a estourar
sem espaço para descansar.
ZAURALEYNE .....
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