Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
MORTE GÉLIDA.
O céu está nublado e uma sensação me invade
sensação de angústia, de morte da alma
escuridão perpétua de fim da vida
sufoco, quero gritar e não posso.
Um significado de paz eterna na morte que vem
a morte que vem de mansinho avizinhando-se de minha
vida,
um adeus sem sentido porque ficou no infinito.
Nuvens pesadas choram porque sinto o fim da vida
choram pois para sempre ficarei perdida no além,
a morte já começa a tomar corpo em minha vida
sinto um frio gélido a invadir minha alma.
Angùstias, incertezas se aceito a morte ou me liberto
penso na verdade do fim que está tão próximo
começo a sentir o outro lado da alma.
Estou dividida entre o aqui e o além
a morte e a vida que caminham tão juntas,
não sei se quero ficar ou se quero voltar
divisão de alma e corpo que me segura.
O perpétuo fim da vida terrena
o começo de vida além
mais um passo e estarei perdida.
Lá bem longe tudo fica mais escuro,
escuto ao longe o choro das nuvens
chegou finalmente a hora
minha alma separando-se do meu corpo.
A morte, lenta e tão serena
a liberdade dos sentidos
o fim de contatos com o corpo, liberdade.
A morte, angustiosa morte
gélida alma que me contém,
sou livre e não vejo nada
estou agora em outra dimensão, no além.
ZAURALEYNE . . . . .
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