sexta-feira, 11 de novembro de 2011

MORTE GÉLIDA.




O céu está nublado e uma sensação me invade
sensação de angústia, de morte da alma
escuridão perpétua de fim da vida
sufoco, quero gritar e não posso.


Um significado de paz eterna na morte que vem
a morte que vem de mansinho avizinhando-se de minha
                                                                                 vida,
um adeus sem sentido porque ficou no infinito.


Nuvens pesadas choram porque sinto o fim da vida
choram pois para sempre ficarei perdida no além,
a morte já começa a tomar corpo em minha vida
sinto um frio gélido a invadir minha alma.


Angùstias, incertezas se aceito a morte ou me liberto
penso na verdade do fim que está tão próximo
começo a sentir o outro lado da alma.


Estou dividida entre o aqui e o além
a morte e a vida que caminham tão juntas,
não sei se quero ficar ou se quero voltar
divisão de alma e corpo que me segura.


O perpétuo fim da vida terrena
o começo de vida além
mais um passo e estarei perdida.


Lá bem longe tudo fica  mais escuro,
escuto ao longe o choro das nuvens
chegou finalmente a hora
minha alma separando-se do meu corpo.


A morte, lenta e tão serena
a liberdade dos sentidos
o fim de contatos com o corpo, liberdade.


A morte, angustiosa morte
gélida alma que me contém,
sou livre e não vejo nada
estou agora em outra dimensão, no além.




ZAURALEYNE . . . . .

Nenhum comentário:

Postar um comentário