Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
sábado, 12 de novembro de 2011
PAISAGEM MORTA.
Entardecer melancolico
vento balançando as flores
folhas mortas no chão.
Nuvens lentas passeiam no céu
suaves lágrimas caindo em meu rosto
pingos de chuva molhando a calçada.
Sorriso apagado
profunda tristeza no olhar fixo na janela
paisagens mortas querendo vida.
Felicidade estranha com medo sentido,
morte presente
passáros mudos nos galhos das árvores.
Satisfação sem ter porque
espera do período de estio
névoa pesada sob meu mudo olhar.
Noite sem brisa
dia sem sol
pensamentos escondidos.
ZAURALEYNE . . . . .
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