Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
AMARGURA.
A chuva cai gostosamente
um vento de longe vem chegando
uma paz imensa,
em meu rosto reflexos de lágrimas de uma
amargura constante que percebo que é
permanente.
Queria estar lá fora na chuva
molhar meu corpo com os pingos frios que caem,
confundir com o vento minhas angustias
e ficar para sempre com essa paz imensa.
Solidão não mais me assusta
perdoe-me,
mas prefiro esta solidão
esta penúmbra de noite solícita.
Guarde um pouco do seu amor para mim
chegues logo e vá embora com o vento,
quero ficar com esta solidão
para me proteger de suas traições.
ZAURALEYNE .....
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