Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
SONHOS, NADA MAIS.
Sonhos,
lindos sonhos que um dia alimentei na mais
pura inocência de minha adolescência.
Sonhos,
lindos sonhos de felicidade eterna, recordo e sinto
saudades, tudo ficou no passado, hoje em
meu rosto pairam apenas sombras de tudo
que sonhei.
Sonhos,
explêndidos sonhos de um dia ver se realizar as frases
lindas de uma antiga canção de Bob Dylon que
refletia tudo o que eu sentia.
Sonhos,
lindos sonhos que ficaram escondidos dentro de mim
sem jamais terem conhecido a luz do sol.
Sonhos,
sonhos que continuam nas trevas passadas
de minha solidão.
Sonhos,
maravilhosos sonhos que um dia eu enterrei
junto com as desesperanças de minha vida.
Sonhos,
infinidades de sentimentos.
Sonhos,
quem não os teve um dia eternizando momentos
de lutas, de garra pelo imposível.
Sonhos,
sonhos feitos de irrealidades perante a vida.
Sonhos,
poéticos sonhos que me transportavam ao
mágico País de Oz.
Sonhos,
magníficos sonhos, muitas flores no campo
misturando-se ao agreste de paisagens fantásticas
que se desenrolavam a cada passo mais adiantado
na sonolência do adormecer.
Sonhos,
intransferíveis sonhos que partiram para sempre
deixando em seu lugar frustações, sentimentos de
perda profunda do desconhecido que foi tão real
em sonhos.
Sonhos,
contrato eterno de saudades de tudo o que foi sonhado
e jamais realizado.
Sonhos,
adolescência findada, vida imposta duramente.
Sonhos,
somente sonhos, nada mais.
ZAURALEYNE .....
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