Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
SÓ RESTOU A SOLIDÃO.
Amor, neste mundo;
solidão
olha lá onde nasce o sol,
do céu que vem a chuva e creia-me
olhando o mar quebrar suas ondas enormes
contra os rochedos,
sinto sim a brisa,
e sim te amo neste momento e sempre te
amarei.
Diante deste amor,
o sol,
não,
já nada mais existe,
você não está comigo e meus passos de
gigante de nada adiantaram.
Os desertos sim,
deixe,
já não posso mais hoje,
inutil como caminhar passos sem fim,
simplesmente a paz,
não fale-me,
bem sei a paz que eu tinha,
entre ruinas,
na ruina pertenço.
Amor,
entre sorrisos restou a dor de um
sorriso amargo,
a fuga tornou fugitiva a paz que
existia,
deixou amarguras;
de um grito restou apenas uma voz
cansada,
de um poema o poeta findou,
em pânico,
seus gritos meus lábios não os
transmitirtam
e,
ficou a solidão.
ZAURALEYNE .....
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