Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
FORÇA DE UM AMOR.
Amo a primeira estrela que vejo
Olho o infinito como olho dentro de mim mesma,
Quero novamente deitar-me na relva molhada
Me entregar de corpo e alma ao amor
Sem restrições sem medos.
O amor não tem que ter sub-refugios
Tem que ser total
Como a rosa que cresceu em minha mão
Desfolhou e continua no meu coração,
Sem medos, sem restrições, livre como os
passaros no ar.
O luar que cobre meu corpo orvalhado,
Úmido, com gotas de amor,
Amor selvagem, sem regras, na total entrega,
Por testemunha só a natureza infinita
Este luar cor de prata, tão amigo que balança ao
ao murmurio do vento.
Quero as mesmas fantasias
Os mesmos loucos devaneios
Quero caminhar de pés descalços por dentro de meu
corpo
Quero sentir a força desse grande amor;
Sinto a brisa solicita a secar as gotas de suor de meu
corpo perfumado pelo amor.
Atrevo-me a viajar ao fundo de mim mesma,
Tenho a ansiedade do primeiro encontro
Vejo um cálice cheio de carinhos tragados pelo amor
Feito tapete no chão pétalas de rosas
Convidam meu corpo a repousar a ansiedade desse
encontro de amor.
ZAURALEYNE . . . . .
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