Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
A VIDA.
Aquela mulher que passou toda alegre em
seu vestido azul me deixou a pensar;
a pensar o que seria da vida sem um vestido
azul para aquela mulher passear.
Aquela criança chorou na calçada e me deixou
a pensar;
o que seriam das ruas se não existissem as crianças
para nelas chorar, sorrir e cantar.
Aquele senhor parou no velho bar da esquina e me
deixou a pensar;
o que seria daquela esquina se não houvesse o velho
bar para nele o homem se abrigar.
Aqueles passaros revoaram a praça a cantar, porém
me deixaram a pensar;
o que seriam das praças se não houvessem passáros
para nelas cantar e passear.
A vida passou zombeteira e me deixou a pensar;
o que seria do mundo se não houvesse a vida
para dele zombar.
ZAURALEYNE . . . . .
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