Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
domingo, 4 de dezembro de 2011
UMA FLOR.
Uma flor,
aconteceu
algo tão bonito em mim nasceu
ao ver teu rosto deslumbrado pelas belezas
da vida,
uma flor,
morreu.
Um caminho tão bem traçado
maravilhas estampadas em teu sorriso
agonias de quem não quer partir jamais.
Caminhando,
caminhando em felicidades encontrando-se
flores no caminho seus pés afagando o ar
perfumando,
roçando seu rosto o vento em leves brisas
aninhando-se sempre, aninhando-se, perdida,
pperplexa pela decoberta da própria vida, cantando.
Parando,
soluços chegando
rosto marcado, tristeza se infiltrando
teu ser se delagando, sofrendo,
retornando, sonhando, confundindo-se
cessando os passos,
atirando-se no abismo,
desencantando, chorando
parando, dando lugar a outra vida,
morrendo
como flor estendida no chão,
morrendo,
suspirando,
deixando a vida que acabara de descobrir
simplesmente entregando-se.
Trevas, ecuridão,
morte,
morendo, morrendo
partiste para sempre,
algo tão bonito em mim morreu
uma flor, aconteceu, morreu.
ZAURALEYNE . . . . .
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