Os poemas escritos nesse blog captam o tempo passado entre neblinas, descrevem palavras para um amor findado que por mais amor existido não venceu as barreiras impostas pela vida e assim, quando não temos coragem de dizer coisas importantes ao ser amado preferimos escrever do que falar, enfim tudo é parte da atmosfera um dia vivida, do sorriso um dia nocauteado do beijo roubado, do carinho que faltou, da angústia e da felicidade do primeiro beijo.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
HORAS DA VIDA.
Marcou hora e dia
o sol bateu na minha cabeça
vontade de quem vive e não sabe porque
confusões, transações, o sol apareceu.
Marcou mês e ano
no mar de lágrimas se afogou
a morte rondou e chegou
o sol entrou forte no meu coração.
Marcou rua e local
parou o papo sério e se jogou
a alma ficou longe do corpo inerte
com seus raios o sol tocou seus lisos cabelos.
Marcou bobeira na dança da vida
o sol invadiu o negro tunel sem pensar
a morte lenta chegou na hora marcada
o papo sério foi para o além
a alma ficou zombando do corpo cansado.
Tudo isso por dois minutos de inspiração,
perdeu-se a vida, perdeu-se o sonho
perdeu-se tudo que se havia para perder,
na escuridão do tunel tenta encontrar
rais de sol que ficaram para tráz.
ZAURALEYNE . . . . .
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