sábado, 31 de dezembro de 2011

DISTANTE NO TEMPO.




Lembranças de uma criança que feliz sorria
sem importar-se com as dificuldades do dia a dia.
É lindo estar no alto de uma colina a pairar
Assim como os passaros que voam pelo infinito azul,
                                                 perdidos e felizes.


Um riacho ao fundo convida-me  a entrar em suas
                                                          águas calmas
tão limpidas que deixam transparecer os galhos
                                                          das árvores,
galhos que parecem ser feitos de prata no divino
                                                                  reflexo,
lembranças, tantas lembranças.


Uma viagem de sonhos ao fundo da alma
sem medo de se perder na realidade
conciência do mais puro sentimento
é vida, suor a banhar meu rosto.


Suor que deixou cair a mascára que me envolvia,
um passaro ou uma gaivora parados no espaço do tempo
dão-me a certeza que não terei queda  abrupta
riso de criança , distante no tempo que volta.


Trago em mim a certeza de que,
ainda existe em mim a criança que fui um dia
a essência desse sentimento sempre existirá
povoando minhas lembranças felizes.


Se chove sou feliz, se faz sol sou feliz
se o dia está nublado ainda assim sou feliz,
as folhas que no outono forram o chão e são pisadas,
recolho-as em meu coração com ternura e amor.


Pétalas de rosa eu as colho
marco páginas de meu livro antigo,
cravos que em buque ganhei
transformei em um lindo quadro.


Calmamente revivo meu passado e me entrego
sinto em meu coração sentimentos vividos
olho dentro de mim sem medo
ainda tenho amor e muito carinho dentro de meu coração.


Tenho a liberdade dos tempos perdidos
liberdade que me faz cantar e sorrir,
amar a realidade, sonhos infantis,
maravilhas do por do sol, a chuva que cai lá fora.


Queria poder alcançar o tempo e pedir que ele volte
pedir para de novo ser criança,
meu corpo sentido a sensação da liberdade
liberdade que me transporta a tempos vividos,
                                                   hoje tão distantes.




ZAURALEYNE . . . . .

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